PEDAGOGIA DA AUTONOMIA.
Texto para trabalho das turmas 2007 e 2009. C. E. PAULO FREIRE.
Texto para trabalho das turmas 2007 e 2009. C. E. PAULO FREIRE.
Pessoal
este livro trás bons esclarecimentos sobre a teoria de Paulo Freire. Quem se interessar
em entender melhor é só ir ao endereço eletrônico no final da pagina que tem
mais.
Att.: Prof. Nelson.
1. Orientação para o trabalho: O que pretendia Paulo Freire
com a Pedagogia da autonomia?
2. É possível em uma sociedade capitalista e democrática, um
individuo ser plenamente autônomo?
Escrever
um texto, em que traga essas duas perguntas respondidas e integradas. Trabalhando
conceitos com: alienação no trabalho, Capitalismo, democracia e autonomia. Usando
frases e imagens.
Sugestão de texto: 1. UTONOMIA E
EDUCAÇÃO EM IMMANUEL KANT E PAULO FREIRE AUTOR: VICENTE ZATTI
CAPÍTULO III - A HETERONOMIA A QUE PAULO FREIRE SE OPÕE.
3.1 - A OPRESSÃ.
A
opressão, realidade histórica concreta da qual parte da humanidade é vítima, é
a negação da vocação do homem de "ser mais" (FREIRE, 1983, p.35), é a
negação da liberdade, negação do homem como "ser para si" (idem, p.
189), portanto, a condição de opressão é uma condição de heteronomia. Ao anular
a vocação humana de ser mais, a opressão insere a dura realidade de ser menos.
A opressão se verifica hoje em situações concretas como a miséria, a
desigualdade social, a exploração do trabalho do homem, as relações
autoritárias, etc, situações que fazem o homem viver em condição de heteronomia
já que limitam ou anulam sua liberdade de optar e seu poder de realizar. A
opressão é uma realidade desumanizante "que atinge aos que oprimem e aos
oprimidos"33 (ibid, p. 35). A humanização é resultado da ação da
própria humanidade, é o homem que se faz homem, e isso só é possível porque
possui liberdade. Toda opressão, que em si mesma é alienante, leva o homem a
ser para outro e ser menos, é negação da liberdade humana, é negação de seu
caráter criativo e criador, é heteronomia.
Segundo
Freire (ibid, p. 44-45), a proibição de ser mais estabelecida pela opressão é
em si mesma uma violência34. A resposta dos oprimidos a essa violência deve ser
no sentido de buscar o direito de ser, sua luta é no sentido de fazer-se homem.
Nas nossas sociedades, o processo de violência passa de geração em geração, o
que vai formando uma consciência possessiva do mundo e dos homens, tudo é
transformado em mercadoria, o dinheiro é a medida para tudo e o lucro torna-se
o objetivo principal. No momento em que por meio dessa ganância desmedida dispõe
da vida de pessoas, tirando-lhes a dignidade e a liberdade, transformando-as em
coisa, as legam a situação de heteronomia.
Para Freire
(ibid, p. 52), a consciência do oprimido se encontra geralmente dentro de um
mundo mágico e mítico, o que faz com que o destino, a sina, a vontade de Deus,
sejam postos como causa da opressão. Nesse caso a causa é vista com caráter
mítico, sendo assim, inacessível, inatingível, a mudança torna-se irrealizável
e a heteronomia não é superada. Esse "fatalismo" (ibid) é um dos
principais perpetuadores de situações de menoridade, de opressão, de
heteronomia, pois leva ao imobilismo. Outra característica dos oprimidos é a
"autodesvalia" (ibid, p. 55), ela ocorre quando o oprimido introjeta
a visão que o opressor possui dele. Daí consideram-se incapazes, enfermos,
dizem não saber nada, etc. Para superar a autodesvalia é necessário superar a
visão mítica do mundo e descobrir a verdadeira causa da opressão. Para Freire,
é na luta pela libertação que começam a crer em si mesmos e criam condições
para superar a condição de heteronomia.
Um
aspecto que contribui para a continuidade de situações ou condições de
heteronomia é a adesão do oprimido ao opressor. O oprimido acaba adquirindo os
valores dos opressores, e assim o modelo de humanidade que vai procurar
realizar é o do opressor. Passa a defender a visão individualista de liberdade,
o que lhe impede de lutar pela própria libertação. "Em sua alienação,
os oprimidos querem a todo custo parecer-se com o opressor, imitá-lo, segui-lo"
(FREIRE, 1980, p. 60). No momento em que passam a desejar ser como o opressor,
interiorizam suas opiniões e passam a desprezar a si mesmos, a se ver como
incompetentes, incapazes, etc. Isso representa uma espécie de "dependência
emocional" (FREIRE, 1983, p. 57), e constitui uma forma de heteronomia, já
que o oprimido não busca ser ele mesmo e ser para si, mas busca ser como o
opressor, e dessa forma, acaba sendo para o opressor. Muitas vezes, os
oprimidos se reconhecem como tais e buscam sair da opressão, mas isso, no
contexto de contradição e opressão em que vivem, significa ser opressor, por
isso que libertação precisa implicar em superação da contradição
opressor-oprimido. É a superação da contradição que traz ao mundo o homem novo,
não mais oprimido nem opressor (cf. idem, p.36), o homem que é para si, o homem
autônomo.
CAPÍTULO IV - A EDUCAÇÃO PARA A AUTONOMIA EM PAULO FREIRE
Paulo Freire propõe uma
pedagogia da autonomia na medida em que sua proposta está "fundada na
ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando" (FREIRE,
2000a, p. 11). Optamos por usar a expressão "educação para a
autonomia" com o objetivo de enfatizar que a autonomia deve ser
conquistada, construída a partir das decisões, das vivências, da própria liberdade.
Ou seja, embora a autonomia seja um atributo humano essencial, na medida em que
está vinculada à idéia de dignidade, defendemos que ninguém é espontaneamente
autônomo, ela é uma conquista que deve ser realizada. E a educação deve
proporcionar contextos formativos que sejam adequados para que os educandos
possam se fazer autônomos.
A temática
da autonomia que ganhou centralidade nos pensadores e na educação moderna,
ganha em Paulo Freire um sentido sócio-político-pedagógico: autonomia é a
condição sócio-histórica de um povo ou pessoa que tenha se libertado, se
emancipado, das opressões que restringem ou anulam sua liberdade de
determinação. E conquistar a própria autonomia implica, para Freire, em
libertação das estruturas opressoras. "A libertação a que não chegarão
pelo acaso, mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da
necessidade de lutar por ela" (FREIRE, 1983, p.32). Não há libertação que
se faça com homens e mulheres passivos, é necessária conscientização e
intervenção no mundo. A autonomia, além da liberdade de pensar por si, além da
capacidade de guiar-se por princípios que concordem com a própria razão,
envolve a capacidade de realizar, o que exige um homem consciente e ativo, por
isso o homem passivo é contrário ao homem autônomo.
TEXTO
2. Pedagogia da autonomia, de Paulo
Freire. Resumos comentados
Pedagogia da Autonomia,
é a última obra de Paulo Freire, publicada em vida. Apresenta propostas de
práticas pedagógicas necessárias à educação como forma de construir a autonomia
dos educandos, valorizando e respeitando sua cultura e seu acervo de
conhecimentos empíricos junto à sua individualidade.
É uma reunião de experiências
transformadas em pensamentos que buscam a integração do ser humano e a
investigação de novos métodos, valorizando a curiosidade dos educandos e
educadores, condenando a rigidez ética que se volta aos interesses capitalistas
e neoliberais, que deixam à margem do processo de socialização os menos favorecidos.
Freire introduz Pedagogia da autonomia explicando suas razões para
analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de
saber do educando. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o
aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e da
compreensão de que "formar é muito mais do que puramente treinar o
educando no desempenho de destrezas". Define essa postura como ética e
defende a idéia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de
"ética universal do ser humano", essencial para o trabalho docente.
"Não
podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção,
como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como
sujeitos éticos (...) É por esta ética inseparável da prática educativa, não
importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos
lutar."
Como
eixo norteador de sua prática pedagógica, Freire defende que "formar"
é muito mais que formar o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade
de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de
estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está
inserido.
Enfatiza
alguns aspectos primordiais, porém nem sempre adotados pela sociedade atual, como:
simplicidade, humanismo, bom senso (ética em geral) e esperança, já que na sua
visão o capitalismo leva a sociedade a um consumismo exacerbado e a uma
alienação coletiva, através, principalmente, dos veículos de comunicação de
massa. O fracasso educacional deve-se em particular a técnicas de ensino
ultrapassadas e sem conexão com o contexto social e econômico do aluno,
mantendo-se assim o status quo, pois a escola ainda é um dos mais importantes
aparelhos ideológicos do Estado.
Apresenta
uma proposta de humanização do professor como norteador do processo
sócio-educativo, construindo uma consciência crítica com relação à manipulação
política que fazem com todas as camadas sociais, mas, sobretudo com as de baixa
renda.
Paulo
Freire enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática
educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma
reprodução alienada, sem questionamentos. Defende ainda que a teoria deve ser
adequada à prática cotidiana do professor, que passa a ser um modelo
influenciador de seus educandos, ressaltando que na verdadeira formação docente
devem estar presentes a prática da criticidade ao lado da valorização das
emoções.
O
autor afirma que o professor deverá também ensinar a pensar certo, sendo a
prática educativa em si um testemunho rigoroso de decência e pureza. Para
Freire, faz parte do pensar certo a "disponibilidade ao risco, a aceitação
do novo e a utilização de um critério para a recusa do velho", estando
presente a rejeição a qualquer tipo de discriminação.
Ainda
destaca a importância de propiciar condições aos educandos, em suas
socializações com os outros e com o professor, de testar a experiência de
assumir-se como um ser histórico e social, que pensa que critica que opina que
tem sonhos, se comunica e que dá sugestões. Acredita que a educação é uma forma
de transformação da realidade, que não é neutra e nem indiferente, mas que
tanto pode destruir a ideologia dominante como mantê-la.
Freire
ressalta o quanto um determinado gesto do educador pode repercutir na vida de
um aluno (afetividade e postura) e da necessidade de reflexão sobre o assunto,
pois segundo ele ensinar exige respeito aos saberes do educando. A construção
de um conhecimento em parceria com o educando depende da relevância que o educador
dá ao contexto social.
Paulo
Freire reafirma a necessidade dos educadores criarem as condições para a
construção do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que
professor e aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque
ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção. Segundo o autor, essa linha de raciocínio
existe por sermos seres humanos e, dessa maneira, temos consciência de que
somos inacabados, e esta consciência é que nos instiga a pesquisar, perceber
criticamente e modificar o que está condicionado, mas não determinado, passando
então a sermos sujeitos e não apenas objetos da nossa história.
Todos
devem ser respeitados em sua autonomia sendo, portanto a auto-avaliação é um
excelente recurso para ser utilizado dentro da prática pedagógica. Educadores e
educandos necessitam de estímulos que despertem a curiosidade e em decorrência
disso a busca para chegar ao conhecimento.
O
bom senso requer que sejamos coerentes, diminuindo a distância entre o discurso
e a prática, julgando se a sua autoridade na sala de aula é ou não autoritária,
pois ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos
educandos e exige também a compreensão da realidade.
Ensinar
requer a plena convicção de que a transformação é possível porque a história
deve ser encarada como uma possibilidade e não como um determinismo moldado,
pronto e inalterável. O educador não pode ver a prática educativa como algo sem
importância, sendo preciso lutar e insistir em revoluções e mudanças.
O
educador não deve barrar a curiosidade do aluno, pois é de fundamental
relevância o incentivo à sua imaginação, intuição, senso investigativo, enfim,
sua capacidade de ir além.
No
capítulo "Ensinar é uma especificidade humana", Freire defende a
necessidade de conhecimento e afetividade por parte do educador para que este
tenha liberdade, autoridade e competência no decorrer de sua prática docente,
acreditando que a disciplina verdadeira não está no silêncio dos silenciados,
mas no alvoroço dos inquietos, o que implicaria na autoridade verdadeiramente
democrática.
O
educador deve exercer sua autoridade e sua liberdade. Liberdade esta que deve
ser vivida em sua totalidade com a autoridade em uma relação dialética,
centrada em experiências estimuladoras de decisão e responsabilidade.
Freire
salienta que a educação tem a política como uma característica inerente à sua
natureza pedagógica, e alerta para a necessidade de nos precavermos dos
discursos ideológicos, dos quais a educação também faz parte, pois ameaçam
confundir a curiosidade, além de distorcer a leitura e interpretação dos fatos
e acontecimentos.
O
educador como um ser histórico, político, pensante, crítico e emotivo não pode
apresentar postura neutra. Deve procurar mostrar o que pensa, indicando
diferentes caminhos sem conclusões acabadas e prontas, para que o educando
construa assim a sua autonomia. O educador deve saber escutar, pois é somente
escutando crítica e pacientemente que se é capaz de falar com as pessoas e
consequentemente com os alunos.
Para
Freire, ensinar exige querer bem aos educandos, expressando a afetividade. A
atividade docente é uma atividade também de caráter afetivo, porém de uma
formação científica séria, juntamente com o esclarecimento político dos
educadores.
A
prática educativa é um constante exercício em favor da construção e do
desenvolvimento da autonomia de professores e alunos, não obstante transmitindo
saberes, mas dando significados, construindo e redescobrindo os mesmos, pois
fomos programados, mas para aprender e por consequência para ensinar, intervir
e conhecer.
Resumo: Capítulo I - Não há docência sem discência.
Resumo: Capítulo I - Não há docência sem discência.
Não
se reduzem à condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e
quem aprende ensina ao aprender.
Ensinar
inexiste sem aprender e vice-versa, e foi aprendendo socialmente que,
historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.
Aprender precedeu ensinar, ou em outras palavras, ensinar se diluía na
experiência realmente fundante de aprender.
É
necessário que o educando mantenha acesa sua curiosidade para aprender ou não
haverá troca.
Ensinar Exige Rigorosidade Metódica
Ensinar Exige Rigorosidade Metódica
Nenhum
professor que não carregue dentro de si vontade, garra, imaginação, claro,
devidamente dosadas poderá de maneira alguma ser democrático em sua aula. Sua
metodologia de ensino deve ser altamente instigadora, imaginatíveis, trazer à
tona do aluno que o que ele quer.
Ensinar Exige Pesquisa
Não
há como ser professor sem ser pesquisador, como pode saber que fulano de uma
certa época fumava? Pesquisa o hábito da pesquisa traz ao professor e ao aluno
conhecimentos que poderão ser de grande ajuda em sua vida acadêmica e escolar.
O aluno que pesquisa se interessa pelo meio e pode transformá-lo.
Ensinar Exige Respeito aos Saberes dos Educandos.
Não,
o professor não é o detentor de todo o saber, ele deve procurar saber das
exigências e vivências de seus alunos com o devido respeito. Não ria de um
aluno com sotaque diferente, aproveite para dar uma aula sobre o estado em que
ele nasceu costumes etc. Você mostrará que é maleável e que ele não é
diferente.
Capítulo II
Ensinar
não é transferir conhecimento. Ensinar é preparar o caminho para a total
autonomia de quem aprende, é fazer um cidadão consciente de seus deveres e
direitos, não um robô teleguiado que obedece à tudo.
Ensinar Exige Consciência do Inacabamento.
Ensinar
talvez é saber que um dia tudo acabe, é saber transmitir o final, pois se temos
um começo e um meio é claro que teremos um fim. Saber levar com maestria a
relação começo/fim para que o educando possa passá-la com total lealdade e sem
medos.
Ensinar
Exige o Conhecimento de ser Condicionado Ser condicionado implica saber meu lugar neste vasto mundo
no qual estou inserido.
Saber
que quando vou para o trabalho encontrarei seres inacabados, mas também
“condicionados”, mas para aprender que não somos somente objeto de processo.
Ensinar Exige Respeito à
Autonomia do Educando.
Assim
como exigimos respeito à nossa própria autonomia, a do educando deve sempre ser
levada em consideração, não respeitá-la não é ético. O professor que ironiza,
que acha que é o todo poderoso e coloca o aluno no mais baixo escalão está se
eximindo do cumprimento de sua missão de educador.
Se
você tem alguma posição contrária que assuma sua posição, mas não tente
explicá-la por meio de outras análises. Se não gosta de negros, diga que não
gosta, não venha dizer que o branco é superior para explicar seu racismo,
assuma-se.
Capítulo III Ensinar é uma especificidade humana.
Todo
educando sabe que deve respeitar o educador, mas o educador precisa fazer-se
respeitar.
Ensinar Exige Segurança, Competência Profissional e Generosidade
Ensinar Exige Segurança, Competência Profissional e Generosidade
Antes
de mais nada, se como educador não tenho os meus pés no chão já começo errado,
porque qualquer problema que houver não teria segurança, se junto com a
insegurança for também um péssimo profissional e sem gestos de bondade
sinceramente devo desistir, não tenho condições de ser educador.
Todo
educador precisa ser seguro no andar, falar e principalmente ensinar pois
querendo ou não matéria mas é poder satisfazer também a curiosidade de seus
alunos sendo gentil e dizer “vou procurar e trago da próxima vez”. Com essas
características você será um bom educador.
Ensinar Exige Comprometimento.
Comprometimento
é conhecimento, interação entre aluno e professor, como eles me vêem vai tornar
meu trabalho mais fácil ou mais difícil.
Hoje
em dia o professor precisa estar cada vez mais atento ao que está ao seu redor
ou corre o risco de virar peça de museu.
Ensinar Exige Compreender que a Educação é uma Forma de Intervenção no Mundo
Ensinar
não somente o be-a-bá, ensinar que ele vive num mundo onde há diferentes
culturas e que querendo ou não elas influem em sua vida diária e que
influenciam no seu futuro como pessoa. Que o educador não se feche no seu
mundinho de passado glorioso, mas que abra as portas do futuro ao educando
fazendo-o vivenciar seu presente de melhor forma possível, que possa distinguir
o bem do mal, analisar os conflitos sociais e até tentar resolvê-los, eis aí a
mais bela missão de educador: “Educar para a vida”.
Conclusão
Vimos
através de Paulo Freire que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende
ensina ao aprender e que o aprender precedeu do ensinar. É de suma importância
que exista dentro de quem ensina, uma vontade de sempre aprender; Acompanhada
de vontade, garra, imaginação entre outros tudo devidamente dosado.
Ensinar
é preparar o caminho para a total autonomia de quem aprende, fazendo um cidadão
consciente de seus deveres e direitos.
Cada
profissional de educação deverá estar capacitado para exercer o cargo de
educador do futuro, através de cursos, oficinas e seminários teremos um
profissional pronto para se adequar ao mundo tecnológico, aquele que se opuser
a esta nova performance de mercado será provavelmente engolido por ele.
Fonte:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/p/pedagogia_da_autonomia
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