segunda-feira, 18 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Mito ou
Lenda?
Lendas são narrativas transmitidas
oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos
ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários.
Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo
do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas,
são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deve ser
lido), as lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do
tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um
povo e que fazem parte de sua cultura.
Características de uma Lenda:
- Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as
com a realidade dos fatos.
- Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada
através dos tempos.
- Usam fatos reais e históricos para dar suporte às
histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na
realidade.
- Fazem parte da realidade cultural de todos os
povos.
- Assim como os mitos, fornecem explicações aos
fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Essas explicações,
porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação
não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.
- Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem
repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação daqueles que a
propagam.
Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos
povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não
eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia,
personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são
misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente
existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar
fatos que a ciência ainda não havia explicado.
Características de um mito:
- Tem caráter explicativo ou simbólico.
- Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
- Procura explicar as origens do mundo e do homem
por meio de personagens sobrenaturais como deuses ou semi-deuses.
- Ao contrário da explicação filosófica, que se
utiliza da argumentação lógica para explicar a realidade, o mito explica a
realidade através de suas histórias sagradas, que não possuem nenhum tipo de
embasamento para serem aceitas como verdades.
- Alguns acontecimentos históricos podem se tornar
mitos, desde que as pessoas de determinada cultura agreguem uma simbologia que
tornem o fato relevante para as suas vidas.
- Todas as culturas possuem seus mitos. Alguns
assuntos, como a criação do mundo, são bases para vários mitos diferentes.
- Mito não é o mesmo que fábula, conto de fadas ou
lenda.
Alguns Mitos e Lendas Brasileiros
Bruxa: Figura carimbada nas histórias infantis, é uma velha de nariz e queixo grandes, com cabelos brancos e assanhados, vestida sempre de preto. Segundo a lenda, ela entra nas casas para carregar crianças que não querem dormir. Muitas vezes é confundida com a Cuca ou com outras personagens noturnas que desempenham o mesmo papel.
Bruxa: Figura carimbada nas histórias infantis, é uma velha de nariz e queixo grandes, com cabelos brancos e assanhados, vestida sempre de preto. Segundo a lenda, ela entra nas casas para carregar crianças que não querem dormir. Muitas vezes é confundida com a Cuca ou com outras personagens noturnas que desempenham o mesmo papel.
Cuca: Segundo a lenda, carrega as crianças
inquietas, que não querem dormir ou que falam muito dentro de um saco e some
imediatamente. A sua aparência é quase a mesma da bruxa, velha, cabelos
brancos e enrugada. É um personagem criado no Brasil e está constantemente
presente em cantigas de ninar.
Saci Pererê: Garoto negro de uma perna só,
possui poderes mágicos através de seu gorro vermelho e se aproveita deles para
fazer muitas travessuras com as pessoas que vivem ou passam pela mata. Caracteriza-se
por usar sempre um cachimbo.
Mula-sem-cabeça: é a história de uma mulher que
teve um romance com um padre e recebeu um castigo: todas as noites de
quinta-feira, é transformada em um animal e sai galopando e soltando fogo pelas
narinas.
Curupira ou Caipora: É a lenda de um anão que tem os
pés virados para trás. Protege as matas e os animais. Algumas pessoas acreditam
que ele é o responsável pelo desaparecimento de algumas pessoas nas matas
brasileiras.
Mãe-d’água
ou Iara: A
palavra Iara/Yara é de origem indígena e significa “aquela que mora nas águas”.
Provavelmente foi gerada na mitologia através do mito da Sereia. É uma mulher
metade peixe metade humana, que atrai os homens com seu belo canto e os leva
para os rios onde vive, no norte do país. Os homens que conseguem voltar de lá
ficam loucos, e o encanto só é quebrado através do feitiço de um pajé.
Mãe-de-ouro: é a lenda de uma bola de fogo que indica onde se
encontra o ouro. É conhecida também como uma mulher que vive nas cavernas e que
atrai os homens casados.
Boitatá: Conta a lenda que foi uma cobra
sobrevivente de um dilúvio que cobriu toda a terra. Por causa disso ele se
escondeu em um buraco e seus olhos cresceram. Desde então, anda pelas
madrugadas perseguindo viajantes noturnos e procurando restos de animais.
Também conhecido como “fogo que corre” o mito do boitatá é de origem indígena e
consiste na história de uma cobra de fogo que protege a natureza, perseguindo
aqueles que a desrespeitam e até matando-os.
Lobisomem: Este mito não é exclusivamente brasileiro. Conta
a história de um homem que por algum motivo foi mordido por um lobo e ao invés
de morrer adquiriu a capacidade de transformar-se em um ser monstruoso, com
características de lobo e de homem, e que ataca as pessoas nas noites de lua
cheia. Há uma outra história a respeito do lobisomem: seria uma maldição para o
sétimo filho de uma mesma mulher. Aos 13 anos ele começaria a se transformar no
tal monstro e o encanto só se quebra quando alguém se aproximar dele sem que
ele veja bater na cabeça do monstro.
Pisadeira: A lenda de uma velha que aparece durante a noite
e pisa na barriga das pessoas que dormiram de estômago cheio, provocando nelas
falta de ar.
Mito,
Fábula e Lenda.
Há,
constantemente, confusões acerca da diferença entre mito, ídolo,
lenda e fábula. Estes quatro gêneros são semelhantes em vários
sentidos, porém observam-se pequenas divergências que fazem de seus
significados algo a ser desenvolvido
detalhadamente.
Nota-se, então, de acordo com Brandão (p.36), que mito
é coletivo, é a palavra dita e é passado por meio das gerações, explicando o
mundo. Além disso, também é ilógico e irracional, justamente porque
tenta explicar o mundo e o homem. “... mito é um relato de um acontecimento
ocorrido no tempo primordial, mediante a intervenção de entes sobrenaturais.”
(Brandão, p.35). Apesar de trabalhar com a fantasia, não se considera o mito
como uma ilusão, pois a história tem racionalidade.
A lenda também possui seu conceito confundido com o
de mito, mas deve-se observar que esta não tem compromisso com a realidade,
sendo apenas histórias sobrenaturais. Como exemplos, têm-se a mula sem
cabeça, o saci pererê, o curupira, entre outros. (Disponível em:
http://www.filosofiavirtual.pro.br/mitologia.htm). Brandão afirma que:
“Lenda é uma narrativa de cunho, as mais das vezes, edificantes, composta para
ser lida … ou narrada em público e que tem por alicerce o histórico, embora
deformado.” (p. 35) Outro escritor, David Bellingham (p.6), diz que as
lendas falam de “pessoas e acontecimentos verdadeiros”, porém às vezes se
associa com o mito por conter elementos irreais, como encontro
entre deuses e mortais, magias e monstros, entre outros.
Por último a fábula, esta que é conceituada como “uma
pequena narrativa de caráter puramente imaginário, que visa a transmitir um
ensinamento teórico ou moral.” (Brandão, p. 35). Pode-se diferenciar a fábula e
o mito da seguinte forma: “Os heróis das fábulas eram muitas vezes homens e
mulheres vulgares, em oposição aos príncipes e princesas dos mitos poéticos.
Geralmente, a intenção social das fábulas era mais de ordem moral e monitória e
não tanto religiosa e ritualista. Os mitos tendiam a surgir na forma de
poesia altamente sofisticada, ao passo que as fábulas eram contadas como
narrativas em prosa directas ou em poemas simples.” (Bellingham, p.7).
Fontes:
Mitologia Grega, Junito de Souza Brandão. 2 edição, editora vozes, petrópolis, 1986. 405p.
Introdução à Mitologia Grega, David Belligham, editora estampa, 129 p. 2000 Tradução: Isabelo Teresa Santos.
Mitologia Grega, Junito de Souza Brandão. 2 edição, editora vozes, petrópolis, 1986. 405p.
Introdução à Mitologia Grega, David Belligham, editora estampa, 129 p. 2000 Tradução: Isabelo Teresa Santos.
Titulo original Na introduction to Greek Mythology
http://www.filosofiavirtual.pro.br/mitologia.htm
http://www.filosofiavirtual.pro.br/mitologia.htm
terça-feira, 12 de junho de 2012
Exercício sobre Lógica
01. Observe a tira do Recruta Zero, de Mort Walker, e responda as questões:
a) Por que a pergunta
de Zero supunha uma resposta Lógica?
b) De que tipo é a
reposta do general?
03. (Fatec 2011) Aristóteles (384 -- 322 a.C.),
filósofo grego, é considerado pioneiro na investigação sistemática da lógica.
Em seus estudos, estabeleceu regras para relacionar proposições dadas
(premissas) a uma conclusão. Um exemplo é o argumento válido, a seguir, atribuído
a Aristóteles: (1,0)
Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
A validade de um argumento depende
exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Portanto,
a validade de um argumento resulta apenas de sua estrutura lógica (forma) e não
do conteúdo do enunciado. Considerando verdadeiras as premissas:
Todo M é P.
Algum S é M.
Pode-se concluir que:
(_) Todo S é P. (_)
Algum S é P.
(_) Nenhum S é P. (_) Algum M é não P.
04. Assinale
a alternativa que indica as três princípios básicas da lógica hoje dita
aristotélica. (1,0)
(_) Principio da identidade (A=A), Principio da não contradição - nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo - e o Principio do terceiro excluído, segundo a qual A é A ou não é A.
(_) Principio do terceiro excluído, segundo a qual A é A ou não é A, e o Principio da razão suficiente: tudo o que existe tem a sua razão de ser.
(_) Principio da identidade (A=A), lei da razão suficiente: tudo o que existe tem a sua razão de ser.
(_) Principio da identidade (A=A), Principio da não contradição - nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo - e o Principio do terceiro excluído, segundo a qual A é A ou não é A.
(_) Principio do terceiro excluído, segundo a qual A é A ou não é A, e o Principio da razão suficiente: tudo o que existe tem a sua razão de ser.
(_) Principio da identidade (A=A), lei da razão suficiente: tudo o que existe tem a sua razão de ser.
(_) lei de bivalência,
segundo a qual para toda proposição, ela ou a sua negação precisa ser
verdadeira, a lei da não contradição.
"Julgue
seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir” Dalai
Lama!
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